Festa da Hagadá

A Hagadá é o relato de libertação do Egito. Está triunfante narrada do livro de Êxodo. A Palavra “Hagadá” significa “narrativa”. Deus ordenou que essa história fosse conservada viva entre nós: “E naquele dia contarás a teu filho, dizendo: "Eis o que o Senhor fez por mim, quando saí do Egito” (Ex 13,8).

Nos lares das famílias judias, cabia à mãe acender as luzes dos cordeiros e, assim, dar vida

e alegria ao ambiente em que se realizavam as solenidades.

Partilha da Matsá (pão Ázimo).

Este gesto de partilhar um único pão para todos presentes significa unidade.

Como diz Paulo: "Por que, embora sendo muitos, formamos um só corpo,

pois todos nós partilhamos de um mesmo pão" (I Cor 10,17).

Partilha do Péssach (Cordeiro pascal), que os nossos antepassados sacrificaram

ao Senhor em memória daquela noite, quando o Todo-Poderoso passou pelas

casas no Egito e preservou as casas dos israelitas.

Memórias das dez pragas que afligiu o povo do Egito, principalmente

na figura do faraó que não deixava partir os escravos hebreus.

Momento do lava pés. Lavar as mãos significa a purificaçao interior de todos aqueles que participam do solene ritual. Faz memória do próprio Jesus que lavou os pés dos discípulos,

como gesto de amor, serviço e humildade.

O vinho é servido quatro vezes durante a ceia. Jesus serve o primeiro

cálice não consagrado dizendo:

"Tomai este cálice e distribuí-o entre vós. Pois digo-vos: já não tornarei a beber do fruto

da videira, até que venha o Reino de Deus" (Lc 22, 17-18).